Anúncios 3D no Facebook e Instagram e o que você precisa saber sobre metaverso

Quando o assunto é metaverso, a empresa Meta é uma das maiores investidoras, e dessa vez não foi diferente.

O anúncio da integração com a VNTANA foi uma das maiores inovações dos últimos dias. A difusão de anúncios tridimensionais no Facebook e Instagram permitirá que as marcas carreguem modelos 3D e os convertam em anúncios.

As marcas podem usar o VNTANA para carregar e converter facilmente os arquivos em anúncios sem necessidade de conhecimento técnico no manuseio de imagens 3D. Permitindo que os usuários possam interagir com as imagens, podendo, por exemplo, mover o item para visualizá-lo em todos os ângulos.

Mas, se ao ler essa notícia, você se sentiu dentro de um filme de ficção ou um jogo de videogame, saiba que não está sozinho!

Isso porque a pesquisa “Descomplicando o Metaverso – O que os brasileiros acham do Metaverso”, realizada pela statup OnTheGo, revelou que a maioria dos brasileiros ainda se confunde com o tema Metaverso.

Pensando nisso, vamos entrar na realidade futurista e te responder: por que o Metaverso é o novo futuro?

O metaverso veio para ampliar a experiência do usuário no ambiente digital. A soma de “realidade virtual”, “realidade aumentada” e “internet” cria um universo totalmente imersivo, interativo e muito realista. Através de ferramentas tecnológicas, é possível criar experiências dentro de um ecossistema de jogos e redes sociais.

Em teoria, você poderia, por exemplo, levar seu avatar a uma mesa em um café virtual com colegas de todo o mundo – ao invés de uma reunião no Zoom – você estará lá ‘’pessoalmente’’, sem sair da sua casa.

Apesar da euforia e das notícias recentes, o termo metaverso foi mencionado em 1992, por Neal Stephenson em seu romance cyberpunk Snow Crash. No livro, o protagonista Hiro – um hacker e entregador de pizza – usa o metaverso como uma fuga de sua vida, em que vive com um colega de quarto em um contêiner de armazenamento de cerca de 6 por 9 metros em um mundo sombrio onde o governo foi substituído por corporações corruptas.

O termo ganhou força novamente em 2021, quando o Facebook anunciou seu objetivo principal de se tornar uma “empresa de metaverso” em até cinco anos e as gigantes da tecnologia aceleraram as melhorias em processadores de dispositivos móveis, sistemas de jogos, infraestrutura de internet, fones de ouvido de realidade virtual e criptomoeda, moldando os blocos de construção cruciais para criar o metaverso e garantir a curiosidade do público.

As apostas na Nova Era Digital vão além das empresas de tecnologia, companhias de diversos ramos iniciaram seus investimentos, como a Adidas, Nike, MC Donalds e Disney, que enxergam no metaverso uma oportunidade para alavancar ainda mais seus negócios.

A fusão entre a vida real e a virtual faz parte da evolução da internet que conhecemos hoje para um universo descentralizado, conhecido como a web3, que engloba as redes da blockchain com as criptos moedas, e vem conquistando cada vez mais espaço.

As grandes empresas viram possibilidades de expandir seus negócios em escala global, afinal estarão em todos os lugares sem precisar de fato ter um espaço físico em cada um deles.

A Disney, Nike, Walmart e Adidas já se renderam ao metaverso e estão criando ativos digitais para que os usuários utilizem suas marcas. A Nike anunciou a aquisição da RTFKT, startup de NFTs colecionáveis, para lançar versões digitais de seus produtos no metaverso e o McDonald´s homologou um pedido de registro de patente para ativos virtuais, um dos itens é um restaurante virtual que inclui produtos reais e virtuais.

A inovadora Decentraland é um dos principais metaversos da atualidade, apostando no fim do monopólio de dados que empresas como Google e Facebook possuem de seus usuários.

A Decentraland é um metaverso descentralizado, onde as decisões são tomadas por meio das votações da comunidade e o objetivo é promover o acesso a experiências únicas para pessoas de todo o mundo. Utilizando a tecnologia blockchain, às criptomoedas e os NFTs, para funcionar. Os usuários são representados por avatares em NFTs e podem interagir, comprar terrenos e outros itens com criptomoedas, além de visitar lojas e ambientes interativos de marcas como a Samsung.

Nem tudo é tão perfeito como parece, entusiastas e críticos do metaverso compartilham uma preocupação quanto ao tipo de poder que essas tecnologias podem trazer para as empresas que dominam o mercado.

Se a internet como nos conhecemos já demonstra riscos de privacidade, o que dizer dos fornecedores de experiências online mais complexas?

A LGPD, Lei Geral de Proteção de Dados, entrou em vigor em 2020 com o objetivo de regulamentar a utilização dos dados pessoais, onde o consentimento do titular dos dados é considerado essencial e empresas de todos os tamanhos e segmentos precisam estar regulamentadas.

Metaverso é o assunto do momento, fuja dos mitos e mantenha-se informado para estar preparado para a Nova Era Digital. Com os lançamentos de novos metaversos e os avanços da tecnologia, os negócios serão afetados, positiva ou negativamente ainda não sabemos, então esteja preparado!

Jessica Vieira

Autor(a)

Jessica Vieira

Estudante de marketing e data science com um all star amarelo, paixão por inovação e felinos. Meu principal objetivo é inspirar pessoas e conhecer o mundo através da transformação digital. Pegue sua xícara de café, vamos conversar sobre tecnologia?